sábado, 19 de março de 2011

Aprendendo com a Vida...


“Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em vão. Depois de um tempo aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo. E aprendes que não importa o quanto tu te importas, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e tu precisas de perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás pelo resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que os bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, e percebes que tu e o teu melhor amigo podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são tomadas de ti muito depressa, por isso sempre deves deixar as pessoas que amas com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vês. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre ti, mas és responsável por ti mesmo. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que levas muito tempo para te tornares a pessoa que queres ser e o tempo é curto. Aprendes que não importa onde já chegaste, mas onde estás a ir, mas se não sabes para onde vais, qualquer lugar serve. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles controlar-te-ão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil é uma situação, sempre existem dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperavas que te chutasse quando cais é uma das poucas que te ajudam a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com as experiências que tivestes e o que aprendestes com elas do que com quantos aniversários celebrastes. Aprendes que há mais dos seus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são absurdos, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama do jeito que queres que te ame, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, podes em algum momento ser condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços teu coração foi partido, o mundo não pára para que o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, em vez de esperar que alguém te traga flores. E aprendes que, realmente podes suportar mais... que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensares que não aguentas mais. E que realmente a vida tem valor e que tens valor diante da vida! Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.” (William Shakespeare)